terça-feira, 27 de novembro de 2012

Januária celebra Luiz Gonzaga em última noite de EnconASA

 
Maria Moura - comunicadora popular da ASA
Januária - MG
23/11/2012
A despedida cultural do VIII EnconASA, realizado de 19 a 23 de novembro em Januária, Minas Gerais, foi ao som de muito baião. A festa foi uma homenagem ao centenário de nascimento de um dos maiores ícones da cultura nordestina: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Mineiros, nordestinos e brasileiros de diversas idades, cores e cantos do país se envolveram no ritmo contagiante do forró e dançaram as melodias de alguns dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga.
O palco – em frente à feira de Saberes, Sabores e Culturas – ajudou a compor o cenário de um momento que representa mais que uma simples alusão ao centenário de Gonzagão, como ficou conhecido o cantor. “Gonzaga é cultura, é semente que trouxe a tona o sofrimento e as riquezas do sertão brasileiro”, lembra o agricultor Vilmar Lermen, de Exu, Pernambuco, terra natal do Rei do Baião.
“O legado de Gonzagão é de extremo valor para o Nordeste. Ele aproveitava as coisas que aconteciam para tocar o coração do sertanejo e mostrar o Nordeste de outro jeito. Gonzaga é ícone, e é ídolo”, enfatiza o cantor Zé Luiz, uma das atrações da noite.
Para José Maria Saraiva, que veio do Piauí participar do VIII EnconASA, Gonzaga é precursor de uma geração que mostrou ao mundo a beleza e o sofrimento do povo do semiárido. “Luiz Gonzaga foi o único que teve coragem, numa época tão complicada e tão difícil, de mostrar ao Brasil o Nordeste de verdade através de suas letras e melodias simples. Isso fez com que outras pessoas também tivessem coragem de sair e mostrar sua cara para o mundo”, pontua.
A noite teve ainda atrações dos estados que participam do VIII EnconASA. Erivan Camelo, integrante da delegação cearense, subiu ao palco e também tocou clássicos do Rei do Baião. “O diferencial de Luiz Gonzaga é que ele canta no forró pé de serra autentico a vida dos nordestinos, canta a vida de pernambucanos a cearenses como nunca ninguém cantou", comenta.
Mas Gonzaga não foi o único que encantou a noite de Januária. O “Terno dos Temerosos”, expressão cultural mineira de Januária, trouxe a riqueza da renovação e da juventude, envolvendo e cativando o público. A noite foi encerrada ao som de Zé Lu e Banda.

FONTE: http://www.asabrasil.org.br

EnconASA celebrou Consciência Negra e pede justiça por Felisburgo



































































































































































































Helen Borborema - comunicadora popular da ASA
Januária - MG
20/11/2012
20 de Novembro, Dia da Consciência Negra e data que marca oito anos de injustiça e impunidade do Massacre de Felisburgo. O #OitavoEnconASA dedicou o dia 20 NOV. a essas celebrações e memórias.

A manhã de trabalho foi iniciada com uma mística relembrando o massacre dos trabalhadores rurais sem terra do assentamento Terra Prometida, as injustiças e a impunidade dos acusados pelo crime. O agricultor e sobrevivente Jorge deu entrevista na rádio EnconASA e contou um pouco sobre a história.
Já as celebrações do Dia da Consciência Negra ficaram por conta das manifestações culturais. Mais cedo, crianças do Quilombo Palmeirinha, do município Pedras de Maria da Cruz, se apresentaram dançando e cantando São Gonçalo. Para a noite, haverá apresentação dos cantores Bruno e Fabiana, cujo repertório é formado por músicas regionais com tambor e percussão e grande influência da música afro.

VIII EnconASA - Caminhada reafirma luta pela convivência com o Semiárido

O amarelo dos chapéus e o colorido das faixas e estandartes enfeitaram a abertura do VIII EnconASA, que teve seu início na segunda-feira (19), com um bonito e animado cortejo pelas ruas da cidade mineira de Januária, em Minas Gerais.

Nos dias 19 a 23 de novembro aconteceu na cidade de Januária- Minas Gerais o VIII EnconASA. O tema  deste ano foi “É no Semiárido que a vida pulsa, é no semiárido que o povo resiste” realizado pela Articulação do Semiárido Brasileiro- a ASA.
Delegações dos Estados brasileiro  que compõem o território do semiárido estiveram presentes neste grande encontro, que veio para celebrar o povo que resiste e convivem com o semiárido brasileiro. A delegação do Ceará ( ASA- Ceará) veio mostrar suas histórias de resistência e as experiências positivas de convivência com o semiárido. Nas ruas de Januária, a ASA Ceará cantou e gritou por uma agroecologia viva e forte.
A Rede de Agricultores e Agricultoras Agroecológicos/as e Solidários/as do Vale do Curu e Aracatiaçu veio marcar presença, contando sua história de construção do conhecimento agroecológico e a política pública de ATER como ação de fortalecimento das ações de construção do conhecimento.

FONTE:http://www.cetra.org.br


O STTR de Itapajé marcou sua presença no VIII EnconASA tendo dois representantes sendo eles: o Secretario de Políticas Agrícolas Agrária e Meio Ambiente Jose Pascoal e a companheira Dinah da comunidade de Salitre.

sábado, 24 de novembro de 2012

PNDTR


O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé recebeu pela 3°vez o Mutirão da Cidadania do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O evento aconteceu nos dias 22 e 23/NOV. e foi realizado na sede do STTR. Segundo o relatório de atividades do Incra, foram 513 documentos emitidos; entre esse numero estão Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade,  Cadastro de Pessoa Física (CPF), registro no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 2° via de Certidão de Nascimento.



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural



O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), estarão trazendo ao município de Itapajé nos dias 22 e 23 de novembro, o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, onde serão expedidos os seguintes documentos; RG, CPF, Carteira de Trabalho e Cadastro Junto ao INSS. O local dessa prestação de serviço será no prédio do próprio STTRI durante os dois dias das 08 da manhã as 16 h da tarde.
Sobre o Programa
O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDR) é uma ação do Governo Federal que garante à trabalhadora sua cidadania e preserva seus direitos sociais e econômicos.
Nos mutirões são emitidos gratuitamente, documentos civis e trabalhistas para as mulheres que ainda não os têm, apesar deste ser um direito de todas. São muitas as mulheres rurais brasileiras que ainda não tem documentos básicos, sendo a demanda por documentação uma antiga luta dos movimentos sociais do campo.
Durante os mutirões também são realizados atendimentos previdenciários e prestados outros serviços, como o repasse de informações sobre como acessar as políticas publicas para agricultura familiar e reforma agrária, a importância do usi e conservação dos documentos, o enfretamento à violência contra a mulher, entre outros temas.    

O morador do sertão aprendeu a conviver com a seca?




Há séculos que o sertanejo se depara com as dificuldades provocadas pela falta das chuvas. O homem do Sertão, após tantas secas, aprendeu a conviver com o fenômeno?
Convivência com a Seca

NELSON MARTINS

Secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará

O homem do campo está aprendendo a conviver com a seca e o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), está buscando diversas parcerias para tornar pacífica essa convivência. Através de convênio com o Ministério do Des. Social e Combate à Fome (MDS) estamos universalizando o abastecimento d’água com o Programa de Cisternas para os trabalhadores acumularem água para beber e cozinhar, quintais produtivos, que permitirão a produção das famílias.No próximo dia 20 de novembro, o Estado do Ceará vai assinar com o Banco Mundial o contrato de empréstimo de R$ 300 milhões para investimentos no Projeto São José III, que nesta etapa investirá na capacitação dos agricultores familiares e em sistemas de abastecimento d’água. Essas são ações que a SDA está executando para garantir a convivência com a seca através da geração de trabalho e renda, garantindo oportunidades de produção no meio rural, mesmo com a estiagem.

MOISÉS BRAZ RICARDO

Pres.da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará

Convivência com o semiárido não é a política de combate à seca que vem sendo implementada desde 1880, quando dom Pedro II autorizou a construção do açude Cedro, em Quixadá; quando em 1909 foi criado o Dnocs; em 1959, a Sudene; em 1967, o BNB; além de universidades, da Embrapa, do Instituto Nacional do Semiárido, todos, para fomentar o combate e não a convivência. O homem e a mulher do campo têm demonstrado que estão aprendendo a conviver com o semiárido sim! As tecnologias alternativas como os quintais produtivos, as casas de sementes, a criação de pequenos animais e outras tecnologias apropriadas demonstram isso. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) têm materializado propostas que nos possibilitam afirmar a convivência é possível! Porém, agricultores(as) e suas organizações precisam cobrar que o estado fomente políticas públicas de convivência com o semiárido e não de combate à seca.


CARLOS BEZERRA

Vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará

Não. A tradição ainda predomina na consciência do morador do sertão, para quem a seca é um fenômeno devastador, pensamento que tem origem em seus ancestrais. O sertanejo é um pouco cético, ainda, com relação às práticas modernas de tecnologia. Apesar de que, hoje, a tecnologia já possa proporcionar condições para uma convivência com as situações climáticas que, por serem, cíclicas, sempre nos importunam. Mesmo com toda infraestrutura hídrica construída no Ceará, nos últimos 25 anos, ou, ainda, com as tecnologias disseminadas através das empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o homem do campo precisa desaprender para aprender a conviver no semiárido, necessitando, portanto, de uma mudança de hábito, de cultura, por meio das práticas de conservação de alimentação animal e do uso das práticas conservacionistas do solo e da água, dentre outras. O homem, para mudar, tem que se capacitar.


PE. JEFFERSON CARNEIRO DA SILVA


Ass. da Comissão Pastoral da Terra no CE e da Escola Família Agrícola Dom Fragoso

Ao contrário da matemática, os resultados das relações da humanidade com a natureza e consigo não são exatos. Frutos de muitas influências, homens e mulheres do Sertão avançam e regridem no seu jeito de viver. Acreditam, aprendem, desenvolvem novas técnicas e, assim, avançam. Em nossa região, Crateús (Sertão dos Inhamuns), expande-se o Projeto de Educação Contextualizada, as Escolas Camponesas, a Escola Família Agrícola de Independência, como instrumentos que estão oferecendo uma nova visão da vida no campo. A diversidade de experiências de agricultura familiar, de armazenamento e reaproveitamento das águas, preparação e uso de defensivos naturais ajudando a conter o envenenamento da vida, as feiras da agricultura camponesa/orgânica, a adaptação do criatório de animais de médio e pequeno porte dão sinais de que a relação do sertanejo com a seca vem, crescentemente, mudando, oferecendo-lhe condições para não deixar o sertão.


TÂNIA ALVES


Jornalista. Editora executiva do Núcleo Cotidiano do O POVO

Quando ando pelo sertão cearense nesta época do ano e vejo a paisagem tórrida da caatinga, percebo o quanto é difícil conviver nesta área cinza e ao mesmo tempo de uma beleza ímpar. Quando vejo as cisternas próximas às casas, o verde que vem da irrigação, as pequenas iniciativas que nascem da criatividade do sertanejo, descubro que ele já sabe conviver com aquela paisagem. Compreendo que, hoje, o trabalhador rural entende que não pode depender só da natureza que manda chuva. Percebo que já existem diversas maneiras de conviver com as dificuldades do semiárido. Basta ter recurso, financiamento, assistência técnica e, mais importante, um pouco de água. É só seguir o exemplo dos perímetros irrigados, que hoje são considerados oásis no meio do sertão. Produzem alimentos durante o ano inteiro. Fornecem merenda para escolas do Interior. É assim que o sertão deve ser. É assim que um dia será.


PE. NERI FEITOSA


Vigário da Paróquia de Canindé

Já tenho quase cem anos (87) e vejo que, no passado, o camponês não sabia conviver com a seca comum. Não se prevenia, não calculava a relação "pasto-rebanho" e aí tinha prejuízos às vezes totais, por imprevidência. Hoje, o homem do campo calcula quanto pode conservar de seus pertences semoventes, a partir do registro pluviométrico e da água acumulada. Daí, com tempo, antes que os bichos emagreçam e percam valor, vende o que prevê não ser sustentável na travessia. Também o Governo ensinou quanto vale reter as águas aluviais ou profundas. Acrescente-se a ajuda do serviço de meteorologia que faz prever a futura queda de chuvas. Mas isto não é tudo. Com seca de três anos não há quem saiba e possa conviver. Este ano, aconteceu em Canindé de não chover para tirar as folhas das grotas enquanto na vizinhança, na bacia de Quixeramobim, houve chuva de mais de cem milímetros: fez água, mas não fez pasto.

Fonte: Jornal OPovo

Encontro Estadual do FCVSA é marcado por histórias de lutas e resitências no semiárido.

 
O encontro Estadual do Fórum Cearense Pela Vida do Semiárido – FCVSA, foi realizado do dia 22 até o dia 24 de outubro na cidade de Crato- CE, com 70 participantes entre eles agricultores/as, técnicos/as e beneficiários/as. O Encontro é uma preparação das delegações que irão para o VIII Encontro Nacional da ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro) que ocorrerá nos dias 19 a 23 de novembro em Januária, Minas Gerais. O tema central dos Encontros é:  Convivência com o Semiárido Brasileiro – trajetórias de luta e resistência para a superação da pobreza e construção da cidadania.”
Jorge Pinto, da Coordenação Executiva do FCVSA, deu as boas vindas em nome da microrregional do Cariri.
Em seguida, a mística de abertura, cada participante se organizou com suas microrregionais e apresentaram e compartilharam elementos de luta e de resistência das suas regiões. A fala venho junto com um elemento simbólico, os participantes escreveram em uma pétala de rosa o seu nome, e assim cada microrregional construíram uma linda Rosa Coletiva.
Neila Santos, da coordenação colegiada do Cetra,  compartilhou que sua luta é pela segurança alimentar e pela reforma agrária, sua resistência é a persistência e fé.
O momento de trazer a luta e resistência de cada região,  fez com que os participantes percebessem o mosaico de experiências de superação da pobreza e da riqueza de conviver com o semiárido, momento marcado pela voz dos agricultores e agricultoras que compartilharam suas vivências.
No dia 23, os participantes puderam visitar dois lugares que carregam a força e a magia da religiosidade do Cariri, como o Horto e o Caldeirão. Mesmo com o sol escaldante, os participantes sentiram a vibração e a energia que estes lugares de tantas histórias de luta e resistência trazem com as figuras do beato Zé Lourenço e o “Padim Ciço”. No retorno, com mediação de Fátima Pinho,  um roda de conversa com a questão : “Que Cariri é esse?”.
Em teve as oficinas temáticas, umas dessas esteve mediando Maria José Martins (Zeza) representante da Rede de Agricultores/as Agroecológicos de Itapipoca e Neila Santos, contando as experiências da construção do conhecimento agroecológico de Itapipoca.

Fonte: www.cetra.org.br 



O STTR de Itapajé marcou presença neste evento e teve como seu representante o Secretario de Políticas Agrícolas Agrária e Meio Ambiente Jose Araujo da Silva "Zé Pascoal" 

Eleições Sindicais




O STTR de Itapajé realizou no dia 26 de Agosto a Eleição para renovação da Diretoria, Conselho Fiscal e Suplentes daquela entidade. De acordo com informações da Comissão Eleitoral presidida por Francisco de Assis Teixeira Sousa, Coordenador Regional da FETRAECE, dos 687 agricultores aptos a votarem, apenas 447 compareceram as urnas, sendo que desse total, nenhum voto foi anulado e apenas 9 agricultores votaram em branco, ficando portando 438 votos para CHAPA ÚNICA.
Ainda segundo a Comissão, a eleição precisava atingir o Quorum de 30% de participação dos agricultores aptos a votarem, ou seja, precisava do comparecimento de 344 associados para não ser realizada uma segunda eleição, mas, como mais o número de eleitores superou o Quorum, foi confirmado à vitória da CHAPA ÚNICA. 

Nova Diretoria Eleita / Efetivos
Presidente: Josifran Alves
Secretaria Geral: Marta Araujo
Secretaria de Finanças: Mirian Soares
Sec. de Formação Popular: Francisca Alves
Sec. de Polít. Agríc. Agr.e Meio Amb. : Jose Araujo
Secretario de Políticas Sociais: Raimundo Brandão
Secretaria de Mulheres: Elenir Moura
Secretario de Jovens: João Paulo

Conselho Fiscal
Gerardo Tabosa Fernandes
Maria Delmar Rodrigues Teixeira
Luiz de Brito Pereira