terça-feira, 27 de novembro de 2012

Januária celebra Luiz Gonzaga em última noite de EnconASA

 
Maria Moura - comunicadora popular da ASA
Januária - MG
23/11/2012
A despedida cultural do VIII EnconASA, realizado de 19 a 23 de novembro em Januária, Minas Gerais, foi ao som de muito baião. A festa foi uma homenagem ao centenário de nascimento de um dos maiores ícones da cultura nordestina: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Mineiros, nordestinos e brasileiros de diversas idades, cores e cantos do país se envolveram no ritmo contagiante do forró e dançaram as melodias de alguns dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga.
O palco – em frente à feira de Saberes, Sabores e Culturas – ajudou a compor o cenário de um momento que representa mais que uma simples alusão ao centenário de Gonzagão, como ficou conhecido o cantor. “Gonzaga é cultura, é semente que trouxe a tona o sofrimento e as riquezas do sertão brasileiro”, lembra o agricultor Vilmar Lermen, de Exu, Pernambuco, terra natal do Rei do Baião.
“O legado de Gonzagão é de extremo valor para o Nordeste. Ele aproveitava as coisas que aconteciam para tocar o coração do sertanejo e mostrar o Nordeste de outro jeito. Gonzaga é ícone, e é ídolo”, enfatiza o cantor Zé Luiz, uma das atrações da noite.
Para José Maria Saraiva, que veio do Piauí participar do VIII EnconASA, Gonzaga é precursor de uma geração que mostrou ao mundo a beleza e o sofrimento do povo do semiárido. “Luiz Gonzaga foi o único que teve coragem, numa época tão complicada e tão difícil, de mostrar ao Brasil o Nordeste de verdade através de suas letras e melodias simples. Isso fez com que outras pessoas também tivessem coragem de sair e mostrar sua cara para o mundo”, pontua.
A noite teve ainda atrações dos estados que participam do VIII EnconASA. Erivan Camelo, integrante da delegação cearense, subiu ao palco e também tocou clássicos do Rei do Baião. “O diferencial de Luiz Gonzaga é que ele canta no forró pé de serra autentico a vida dos nordestinos, canta a vida de pernambucanos a cearenses como nunca ninguém cantou", comenta.
Mas Gonzaga não foi o único que encantou a noite de Januária. O “Terno dos Temerosos”, expressão cultural mineira de Januária, trouxe a riqueza da renovação e da juventude, envolvendo e cativando o público. A noite foi encerrada ao som de Zé Lu e Banda.

FONTE: http://www.asabrasil.org.br

EnconASA celebrou Consciência Negra e pede justiça por Felisburgo



































































































































































































Helen Borborema - comunicadora popular da ASA
Januária - MG
20/11/2012
20 de Novembro, Dia da Consciência Negra e data que marca oito anos de injustiça e impunidade do Massacre de Felisburgo. O #OitavoEnconASA dedicou o dia 20 NOV. a essas celebrações e memórias.

A manhã de trabalho foi iniciada com uma mística relembrando o massacre dos trabalhadores rurais sem terra do assentamento Terra Prometida, as injustiças e a impunidade dos acusados pelo crime. O agricultor e sobrevivente Jorge deu entrevista na rádio EnconASA e contou um pouco sobre a história.
Já as celebrações do Dia da Consciência Negra ficaram por conta das manifestações culturais. Mais cedo, crianças do Quilombo Palmeirinha, do município Pedras de Maria da Cruz, se apresentaram dançando e cantando São Gonçalo. Para a noite, haverá apresentação dos cantores Bruno e Fabiana, cujo repertório é formado por músicas regionais com tambor e percussão e grande influência da música afro.

VIII EnconASA - Caminhada reafirma luta pela convivência com o Semiárido

O amarelo dos chapéus e o colorido das faixas e estandartes enfeitaram a abertura do VIII EnconASA, que teve seu início na segunda-feira (19), com um bonito e animado cortejo pelas ruas da cidade mineira de Januária, em Minas Gerais.

Nos dias 19 a 23 de novembro aconteceu na cidade de Januária- Minas Gerais o VIII EnconASA. O tema  deste ano foi “É no Semiárido que a vida pulsa, é no semiárido que o povo resiste” realizado pela Articulação do Semiárido Brasileiro- a ASA.
Delegações dos Estados brasileiro  que compõem o território do semiárido estiveram presentes neste grande encontro, que veio para celebrar o povo que resiste e convivem com o semiárido brasileiro. A delegação do Ceará ( ASA- Ceará) veio mostrar suas histórias de resistência e as experiências positivas de convivência com o semiárido. Nas ruas de Januária, a ASA Ceará cantou e gritou por uma agroecologia viva e forte.
A Rede de Agricultores e Agricultoras Agroecológicos/as e Solidários/as do Vale do Curu e Aracatiaçu veio marcar presença, contando sua história de construção do conhecimento agroecológico e a política pública de ATER como ação de fortalecimento das ações de construção do conhecimento.

FONTE:http://www.cetra.org.br


O STTR de Itapajé marcou sua presença no VIII EnconASA tendo dois representantes sendo eles: o Secretario de Políticas Agrícolas Agrária e Meio Ambiente Jose Pascoal e a companheira Dinah da comunidade de Salitre.

sábado, 24 de novembro de 2012

PNDTR


O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé recebeu pela 3°vez o Mutirão da Cidadania do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O evento aconteceu nos dias 22 e 23/NOV. e foi realizado na sede do STTR. Segundo o relatório de atividades do Incra, foram 513 documentos emitidos; entre esse numero estão Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade,  Cadastro de Pessoa Física (CPF), registro no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 2° via de Certidão de Nascimento.



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural



O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), estarão trazendo ao município de Itapajé nos dias 22 e 23 de novembro, o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, onde serão expedidos os seguintes documentos; RG, CPF, Carteira de Trabalho e Cadastro Junto ao INSS. O local dessa prestação de serviço será no prédio do próprio STTRI durante os dois dias das 08 da manhã as 16 h da tarde.
Sobre o Programa
O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDR) é uma ação do Governo Federal que garante à trabalhadora sua cidadania e preserva seus direitos sociais e econômicos.
Nos mutirões são emitidos gratuitamente, documentos civis e trabalhistas para as mulheres que ainda não os têm, apesar deste ser um direito de todas. São muitas as mulheres rurais brasileiras que ainda não tem documentos básicos, sendo a demanda por documentação uma antiga luta dos movimentos sociais do campo.
Durante os mutirões também são realizados atendimentos previdenciários e prestados outros serviços, como o repasse de informações sobre como acessar as políticas publicas para agricultura familiar e reforma agrária, a importância do usi e conservação dos documentos, o enfretamento à violência contra a mulher, entre outros temas.    

O morador do sertão aprendeu a conviver com a seca?




Há séculos que o sertanejo se depara com as dificuldades provocadas pela falta das chuvas. O homem do Sertão, após tantas secas, aprendeu a conviver com o fenômeno?
Convivência com a Seca

NELSON MARTINS

Secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará

O homem do campo está aprendendo a conviver com a seca e o Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), está buscando diversas parcerias para tornar pacífica essa convivência. Através de convênio com o Ministério do Des. Social e Combate à Fome (MDS) estamos universalizando o abastecimento d’água com o Programa de Cisternas para os trabalhadores acumularem água para beber e cozinhar, quintais produtivos, que permitirão a produção das famílias.No próximo dia 20 de novembro, o Estado do Ceará vai assinar com o Banco Mundial o contrato de empréstimo de R$ 300 milhões para investimentos no Projeto São José III, que nesta etapa investirá na capacitação dos agricultores familiares e em sistemas de abastecimento d’água. Essas são ações que a SDA está executando para garantir a convivência com a seca através da geração de trabalho e renda, garantindo oportunidades de produção no meio rural, mesmo com a estiagem.

MOISÉS BRAZ RICARDO

Pres.da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará

Convivência com o semiárido não é a política de combate à seca que vem sendo implementada desde 1880, quando dom Pedro II autorizou a construção do açude Cedro, em Quixadá; quando em 1909 foi criado o Dnocs; em 1959, a Sudene; em 1967, o BNB; além de universidades, da Embrapa, do Instituto Nacional do Semiárido, todos, para fomentar o combate e não a convivência. O homem e a mulher do campo têm demonstrado que estão aprendendo a conviver com o semiárido sim! As tecnologias alternativas como os quintais produtivos, as casas de sementes, a criação de pequenos animais e outras tecnologias apropriadas demonstram isso. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) têm materializado propostas que nos possibilitam afirmar a convivência é possível! Porém, agricultores(as) e suas organizações precisam cobrar que o estado fomente políticas públicas de convivência com o semiárido e não de combate à seca.


CARLOS BEZERRA

Vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará

Não. A tradição ainda predomina na consciência do morador do sertão, para quem a seca é um fenômeno devastador, pensamento que tem origem em seus ancestrais. O sertanejo é um pouco cético, ainda, com relação às práticas modernas de tecnologia. Apesar de que, hoje, a tecnologia já possa proporcionar condições para uma convivência com as situações climáticas que, por serem, cíclicas, sempre nos importunam. Mesmo com toda infraestrutura hídrica construída no Ceará, nos últimos 25 anos, ou, ainda, com as tecnologias disseminadas através das empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o homem do campo precisa desaprender para aprender a conviver no semiárido, necessitando, portanto, de uma mudança de hábito, de cultura, por meio das práticas de conservação de alimentação animal e do uso das práticas conservacionistas do solo e da água, dentre outras. O homem, para mudar, tem que se capacitar.


PE. JEFFERSON CARNEIRO DA SILVA


Ass. da Comissão Pastoral da Terra no CE e da Escola Família Agrícola Dom Fragoso

Ao contrário da matemática, os resultados das relações da humanidade com a natureza e consigo não são exatos. Frutos de muitas influências, homens e mulheres do Sertão avançam e regridem no seu jeito de viver. Acreditam, aprendem, desenvolvem novas técnicas e, assim, avançam. Em nossa região, Crateús (Sertão dos Inhamuns), expande-se o Projeto de Educação Contextualizada, as Escolas Camponesas, a Escola Família Agrícola de Independência, como instrumentos que estão oferecendo uma nova visão da vida no campo. A diversidade de experiências de agricultura familiar, de armazenamento e reaproveitamento das águas, preparação e uso de defensivos naturais ajudando a conter o envenenamento da vida, as feiras da agricultura camponesa/orgânica, a adaptação do criatório de animais de médio e pequeno porte dão sinais de que a relação do sertanejo com a seca vem, crescentemente, mudando, oferecendo-lhe condições para não deixar o sertão.


TÂNIA ALVES


Jornalista. Editora executiva do Núcleo Cotidiano do O POVO

Quando ando pelo sertão cearense nesta época do ano e vejo a paisagem tórrida da caatinga, percebo o quanto é difícil conviver nesta área cinza e ao mesmo tempo de uma beleza ímpar. Quando vejo as cisternas próximas às casas, o verde que vem da irrigação, as pequenas iniciativas que nascem da criatividade do sertanejo, descubro que ele já sabe conviver com aquela paisagem. Compreendo que, hoje, o trabalhador rural entende que não pode depender só da natureza que manda chuva. Percebo que já existem diversas maneiras de conviver com as dificuldades do semiárido. Basta ter recurso, financiamento, assistência técnica e, mais importante, um pouco de água. É só seguir o exemplo dos perímetros irrigados, que hoje são considerados oásis no meio do sertão. Produzem alimentos durante o ano inteiro. Fornecem merenda para escolas do Interior. É assim que o sertão deve ser. É assim que um dia será.


PE. NERI FEITOSA


Vigário da Paróquia de Canindé

Já tenho quase cem anos (87) e vejo que, no passado, o camponês não sabia conviver com a seca comum. Não se prevenia, não calculava a relação "pasto-rebanho" e aí tinha prejuízos às vezes totais, por imprevidência. Hoje, o homem do campo calcula quanto pode conservar de seus pertences semoventes, a partir do registro pluviométrico e da água acumulada. Daí, com tempo, antes que os bichos emagreçam e percam valor, vende o que prevê não ser sustentável na travessia. Também o Governo ensinou quanto vale reter as águas aluviais ou profundas. Acrescente-se a ajuda do serviço de meteorologia que faz prever a futura queda de chuvas. Mas isto não é tudo. Com seca de três anos não há quem saiba e possa conviver. Este ano, aconteceu em Canindé de não chover para tirar as folhas das grotas enquanto na vizinhança, na bacia de Quixeramobim, houve chuva de mais de cem milímetros: fez água, mas não fez pasto.

Fonte: Jornal OPovo

Encontro Estadual do FCVSA é marcado por histórias de lutas e resitências no semiárido.

 
O encontro Estadual do Fórum Cearense Pela Vida do Semiárido – FCVSA, foi realizado do dia 22 até o dia 24 de outubro na cidade de Crato- CE, com 70 participantes entre eles agricultores/as, técnicos/as e beneficiários/as. O Encontro é uma preparação das delegações que irão para o VIII Encontro Nacional da ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro) que ocorrerá nos dias 19 a 23 de novembro em Januária, Minas Gerais. O tema central dos Encontros é:  Convivência com o Semiárido Brasileiro – trajetórias de luta e resistência para a superação da pobreza e construção da cidadania.”
Jorge Pinto, da Coordenação Executiva do FCVSA, deu as boas vindas em nome da microrregional do Cariri.
Em seguida, a mística de abertura, cada participante se organizou com suas microrregionais e apresentaram e compartilharam elementos de luta e de resistência das suas regiões. A fala venho junto com um elemento simbólico, os participantes escreveram em uma pétala de rosa o seu nome, e assim cada microrregional construíram uma linda Rosa Coletiva.
Neila Santos, da coordenação colegiada do Cetra,  compartilhou que sua luta é pela segurança alimentar e pela reforma agrária, sua resistência é a persistência e fé.
O momento de trazer a luta e resistência de cada região,  fez com que os participantes percebessem o mosaico de experiências de superação da pobreza e da riqueza de conviver com o semiárido, momento marcado pela voz dos agricultores e agricultoras que compartilharam suas vivências.
No dia 23, os participantes puderam visitar dois lugares que carregam a força e a magia da religiosidade do Cariri, como o Horto e o Caldeirão. Mesmo com o sol escaldante, os participantes sentiram a vibração e a energia que estes lugares de tantas histórias de luta e resistência trazem com as figuras do beato Zé Lourenço e o “Padim Ciço”. No retorno, com mediação de Fátima Pinho,  um roda de conversa com a questão : “Que Cariri é esse?”.
Em teve as oficinas temáticas, umas dessas esteve mediando Maria José Martins (Zeza) representante da Rede de Agricultores/as Agroecológicos de Itapipoca e Neila Santos, contando as experiências da construção do conhecimento agroecológico de Itapipoca.

Fonte: www.cetra.org.br 



O STTR de Itapajé marcou presença neste evento e teve como seu representante o Secretario de Políticas Agrícolas Agrária e Meio Ambiente Jose Araujo da Silva "Zé Pascoal" 

Eleições Sindicais




O STTR de Itapajé realizou no dia 26 de Agosto a Eleição para renovação da Diretoria, Conselho Fiscal e Suplentes daquela entidade. De acordo com informações da Comissão Eleitoral presidida por Francisco de Assis Teixeira Sousa, Coordenador Regional da FETRAECE, dos 687 agricultores aptos a votarem, apenas 447 compareceram as urnas, sendo que desse total, nenhum voto foi anulado e apenas 9 agricultores votaram em branco, ficando portando 438 votos para CHAPA ÚNICA.
Ainda segundo a Comissão, a eleição precisava atingir o Quorum de 30% de participação dos agricultores aptos a votarem, ou seja, precisava do comparecimento de 344 associados para não ser realizada uma segunda eleição, mas, como mais o número de eleitores superou o Quorum, foi confirmado à vitória da CHAPA ÚNICA. 

Nova Diretoria Eleita / Efetivos
Presidente: Josifran Alves
Secretaria Geral: Marta Araujo
Secretaria de Finanças: Mirian Soares
Sec. de Formação Popular: Francisca Alves
Sec. de Polít. Agríc. Agr.e Meio Amb. : Jose Araujo
Secretario de Políticas Sociais: Raimundo Brandão
Secretaria de Mulheres: Elenir Moura
Secretario de Jovens: João Paulo

Conselho Fiscal
Gerardo Tabosa Fernandes
Maria Delmar Rodrigues Teixeira
Luiz de Brito Pereira




terça-feira, 24 de abril de 2012

V Feira Cearense da Agricultura Familiar - FECEAF

 
A V FECEAF será realizada no período de 05 a 08 de julho de 2012, no Parque de Exposição Governador Cesar Cals, Nº 2677, São Gerardo – Fortaleza/CE.
Assim como nas edições anteriores a FECEAF pretende propiciar o encontro e reencontro entre a cultura popular da roça e a cultura urbana da capital.
A meta para 2012 é trazer 380 expositores/as, 120 capacitandos/as para participarem da FECEAF. A expectativa é que o número de visitantes seja em torno de 40.000 nos 4 dias de realização da Feira.
A Feira Cearense da Agricultura Familiar – FECEAF é um espaço vivo de interação social, cultural e econômico entre os/as agricultores/as familiares cearenses vindos dos 184 municípios, e os/as consumidores/as urbanos que buscam produtos naturais típicos do meio rural, por um preço justo, ético e solidário.
Tem como objetivos fortalecer a Agricultura Familiar através da promoção, divulgação e comercialização dos seus produtos, considerando os aspectos cultural, ambiental, organizacional, político e da sócio economia solidária.

O que é a FECEAF?


Fotos das edições anteriores


> IV FECEAF acontecerá de 01 a 04 de Setembro de 2011

> III FECEAF acontecerá de 01 a 04 de Julho de 2010

> II FECEAF acontecerá de 2 a 5 de julho de 2009

> I FECEAF acontecerá de 04 a 07 de Julho de 2008


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FETRAECE lança nota propositiva

 
No último dia 18 de abril, a Diretoria Ampliada da FETRAECE reuniu-se para discutir e analisar a situação dos/as trabalhadores/as rurais, com a falta de chuvas.
Participaram da reunião, os/as coordenadores/as regionais da FETRAECE de todas as regiões do Estado.
Na ocasião, cada coordenador/a apresentou um levantamento realizado em cada região sobre os efeitos da estiagem/seca nos municípios. E o quadro que se apresenta é bastante triste. Segundo o levantamento apresentado, os/as agricultores/as familiares já estão sofrendo com a perda de suas safras. Há lugares em que a perda da safra já alcança os 70%.
Diante do número de municípios em situação crítica devido a estiagem deste ano, a FETRAECE mais uma vez se antecipa para apresentar propostas para que os Poderes Executivo e Legislativo tomem as providências devidas e cabíveis, com a brevidade necessária, no intuito de amenizar os efeitos da estiagem/seca que está assolando o semiárido brasileiro.

Fonte: www.fetraece.org.br

FETRAECE realiza o Seminário Protagonismo Sindical: Eleições 2012 e 2014

 

No dias 20 e 21 de abril, aconteceu um Seminário que contou com a participação de vários dirigentes sindicais de todo o estado do Ceará.
A atividade foi realizada na Sede da FETRAECE, em Fortaleza/CE, e teve como objetivo reafirmar o protagonismo político do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, nos processos eleitorais de 2012 e 2014.
Logo no início do Seminário os/as participantes foram chamados, por regional, para o centro do círculo, onde cada um se apresentava e colocava uma figura, representando a sua participação no seminário, dentro do mapa dividido por regiões. Ao final da apresentação o mapa do Ceará estava completo com os representantes de cada região.
Em seguida, Moisés Braz, presidente da FETRAECE, deu início ao Seminário, dando boas vindas a todos/as presentes.
Participam da atividade cerca de 80 lideranças sindicais das 08 regiões do Estado.

Fonte:www.fetraece.org.br

Lançamento Oficial da V FECEAF - Feira Cearense da Agricultura Familiar

 
O evento aconteceu, na Sede da FETREACE, Fortaleza/CE e contou com a presença de cerca de 300 pessoas, vindas de todo o estado.
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Ceará - FETRAECE, juntamente com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário - SDA realizaram no dia 19 de abril, o lançamento oficial da V FECEAF - Feira Cearense da Agricultura Familiar.
Durante a solenidade de lançamento, estiveram presentes toda a direção da FETRAECE, o Secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, o Secretário Adjunto da SDA, Antonio Amorim, além do presidente da EMATERCE e da Coordenadora da CODET. Participaram ainda os/as 247 dirigentes sindicais de 96 sindicatos vindos de todas as regiões do estado.
Em sua fala de abertura, Moisés Braz, presidente da FETRAECE, saudou a todos/as afirmando que, embora a estiagem que assola o Ceará esteja preocupando o homem e a mulher do campo, a V FECEAF será, mais uma vez, um sucesso. 
Nelson Martins, Secretário de Desenvolvimento Agrário ressaltou a grande satisfação em promover juntamente com a FETRAECE a V FECEAF. Analisou que a FECEAF representa o fortalecimento da Agricultura familiar no que diz respeito à comercialização. 
A V FECEAF, será realizada no período de 05 a 08 de julho de 2012, no Parque de Exposições Governador César Cals - Fortaleza/CE.
A Feira Cearense da Agricultura Familiar – FECEAF é um espaço vivo de interação social, cultural e econômico entre os/as agricultores/as familiares cearenses vindos dos 184 municípios, e os/as consumidores/as urbanos que buscam produtos naturais típicos do meio rural, por um preço justo, ético e solidário.
Tem como objetivos fortalecer a Agricultura Familiar através da promoção, divulgação e comercialização dos seus produtos, considerando os aspectos cultural, ambiental, organizacional, político e da sócio economia solidária.
Na FECEAF é possível encontrar produtos da Agricultura Familiar, além da Casa de Farinha, Casa de Engenho, Casa de Ferreiro, Pesque Pague, Artesanatos em Barro, dentre outros.
Tem também as Unidades Demonstrativas:  Sítio do Seu Nelson e Bodega do Seu Braz. E as capacitações tecnológicas em processamento de mel, leite, frutas, peixe e carne.
E ainda, exposição de animais: ovinos, caprinos e bovinos; e apresentação de grupos culturais vindos das comunidades rurais de diversos municípios.
Todos/as estão convidados/as a participar!
Quer saber mais sobre a FECEAF? Clique no link abaixo:













Fonte:www.fetraece.org.br

Conselho Deliberativo da Fetraece aprova prestação de contas por unanimidade

 
Foi realizada no dia 19 de abril, a Assembleia Geral Ordinária para análise e aprovação da prestação de contas do exercício de 2011.
Participaram da atividade 247 dirigentes de 96 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de todas as regiões do Estado. 
Raimundo Martins coordenou a apresentação, através da leitura do resumo do balanço anual das receitas e despesas da entidade.  Os/as participantes acompanharam a leitura através de cópias distribuídas e através de projeção em data show. No final da apresentação, o presidente da FETRAECE, Moisés Braz Ricardo, facultou a palavra para a plenária e, após alguns esclarecimentos, submeteu à votação da plenária, que aprovou o relatório por unanimidade. 
Durante a Assembleia os/as participantes expressaram as dificuldades que passam os/as agricultores/as familiares que sofrem em decorrência da falta de chuvas. Luiz Carlos, Secretário de Política Agrícola da FETRAECE informou rapidamente os passos que devem ser feitos para o município receber o garantia safra.
 
 Fonte:www.fetraece.org.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

1° Encontro de Mulheres Trabalhadoras Rurais do STTR Itapajé

Por todo o mês de Março o movimento sindical de todo país realizou diversas atividades em comemoração ao mês da Mulher, e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé realizou no dia 30 de Março o seu 1° Encontro de Mulheres Trabalhadoras Rurais do STTR, o evento teve como discussão o seguinte tema: “Políticas Públicas para Mulheres”, e teve cerca de 60 trabalhadoras rurais de diversas comunidades do município que compareceram e participaram de toda a programação que foi iniciada no período da manhã.
Para o presidente do STTR de Itapajé, Josifran Alves, o momento foi muito importante no que se diz respeito ao fortalecimento das lutas das trabalhadoras rurais do município, que demonstraram muito interesse no objetivo de reivindicar melhorias para a categoria. 







FETRAECE realiza Seminário sobre Habitação Rural

O  STTR de Itapajé participou no dia 22 de Março na sede da FETRAECE de um seminário sobre Habitação Rural.
A atividade tem como objetivo apresentar o Plano Nacional de Habitação Rural, bem como o Projeto Moradia e Cidadania seus Avanços e Desafios.
Na mesa de abertura estiveram presentes os principais parceiros do Programa no estado, Caixa Econômica Federal, Secretaria das Cidades, Pilar Obras, CONTAG e representantes dos STTRs de todas as regiões do estado.
 
Fonte: www.fetraece.org.br
 




Agricultores e agricultoras e movimentos se mobilizam pela convivência com o semiárido

“Queremos cisternas de placa!” foi a principal palavra de ordem da mobilização pela convivência com o semiárido, que reuniu no dia 22 de Março, mais de 1500 pessoas na av. Bezerra de Menezes. A partir das 7 da manhã, agricultores e agricultoras vindos de todo o Ceará participaram do ato público que caminhou da igreja São Gerardo até a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado. Na ocasião também foi comemorado o encerramento da semana das águas como celebração do direito do acesso à água, conquistado pelas famílias com a convivência com o semiárido.
“Já são 100 mil cisternas construídas no Ceará. Mais de 500 mil pessoas beneficiadas, com acesso à água potável, além de comunidades, e o próprio estado, porque a compra de material também gera divisas. Não faz sentido comprar uma cisterna que custa mais que o dobro, porque a de plástico sai por 5 mil reais, enquanto a de placa custa R$2080. Aqui no Ceará já fizemos cisterna de placa por R$ 1800, então é um gasto de dinheiro público desnecessário”, argumenta Cristina Nascimento, coordenadora da ASA. E ela ainda joga valores não monetários, como os benefícios trazidos pelos processos, como a autonomia, a organização da comunidade, pois as cisternas são construídas em mutirão, e a auto-estima dos agricultores. “A velocidade das cisternas de plástico não compensa isso”, finaliza.
Após a mobilização, às 14 horas, aconteceu uma reunião com o secretário Nelson Martins na qual estiveram presentes a coordenação do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido e representantes de cada uma das microrregiões. Lá, o secretário garantiu que não iria extinguir as cisternas de placas, mas também não tinha como se ausentar das de plástico, pois o programa é nacional.
O STTR de Itapajé diz não a Cisterna de Plastico, e em prova disso esteve presente neste evento com aproximadamente 30 pessoas na maioria delas beneficiarios da Cisterna de Placa.







Comunidade de Ação Recebe Beneficio

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé participou no dia 19 de Março de 2012, dia de São Jose, na Cidade de Canindé-CE da entrega 109 tratores e 55 projetos de abastecimento d'água a 60 mil famílias dependentes da agricultura familiar. 
O benefício foi entregue a  associações comunitárias de 81 municípios cearenses pelo governador Cid Gomes e o secretário do Desenvolvimento Agrário Nelson Martins e faz parte do projeto São José.
Em Itapajé a  Associação dos Moradores da Comunidade Ação, (às margens da BR 222), foi contemplada com um trator. 
Participaram do evento o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos, Leônidas Cristino; o senador Inácio Arruda; o vice-governador Domingos Filho; o presidente da Assembleia Roberto Cláudio; os secretários da Casa Civil Arialdo Pinho; da Fazenda Mauro Filho; do Trabalho e Desenvolvimento Social Evandro Leitão; o presidente da Cagece, Gotardo Gurgel; os deputados federais Domingos Neto e João Ananias, deputados estaduais, prefeitos e autoridades da região.
O Municipio de Itapajé esteve representato pelo prefeito Padre Marques e seu Vice Jonairton Alves, a Secretária de Agricultura, Raimunda Maria Alves, o Chefe de Gabinete Marcos Rodrigues  o Vereador Josifran Alves, Ricardo Gois e cerca de 20 associados da entidade beneficiada.




quinta-feira, 29 de março de 2012

1º Encontro Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do municipio de Itapajé, realizará na próxima sexta-feira, 30 de março, o 1º Encontro Municipal de Mulheres Trabalhadoras do STTR. O evento acontecerá na sede do sindicato, situada á Rua José Pinto Cavalcante, 327, bairro de Fátima, com inicio as 08:00. 

E Você é Nosso Convidado(a)!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Assalariados e Assalariadas Rurais pressionam MTE

 Assalariados/as Rurais
Durante toda a manhã desta terça-feira (20 de março), cerca de 5 mil assalariados e assalariadas rurais de todo o país fizeram uma forte ação em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A abertura política contou com a presença da diretoria da CONTAG, das federações e sindicatos, além de representantes da União Internacional dos Trabalhadores na Agricultura e Alimentação (Uita), do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais (Sinait) e de parlamentares.  
Todas as lideranças pressionaram o MTE a garantir políticas públicas aos assalariados e assalariadas rurais, mesmo os contratados por tempo determinado, como o seguro-desemprego, PIS e jornada de 40 horas semanais. "Também reivindicamos a agilidade na concessão dos registros sindicais, a qualificação para 400 mil assalariados e assalariadas rurais e a limitação do trabalho em atividades rurais extenuantes e desgastantes", completa o secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais, Antonio Lucas.
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, saudou as delegações de trabalhadores de todo o país e elogiou a realização da primeira mobilização nacional específica desse público, que está perdendo o emprego para a mecanização no campo. "Somente no setor sucroalcooleiro, mais de 80 mil postos de trabalho foram extintos entre 2007 e 2010", divulga o sindicalista.
Os dirigente da confederação e das federações também alertaram ao grupo presente e aos veículos de comunicação o alto índice de informalidade nas relações de trabalho no campo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009, dos 4,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados no Brasil, 64,9% encontram-se em situação informal. "Nesses casos, o trabalhador e a trabalhadora informais não têm direito a aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, férias, seguro-desemprego, dentre outros direitos, além de serem expostos, em muitas situações, a trabalho análogo ao de escravo", denuncia Lucas.  


Fonte: Imprensa CONTAG
Postado Por: www.fetraece.org.br

Cisternas de plástico derretem ao sol

As imagens, divulgadas pela ASACOM (Assessoria de Comunicação da ASA), são impressionantes. As cisternas de plástico, para as quais o governo garantiu duração de 15 anos, não resistiram três meses sob o sol e as chuvas do sertão, particularmente em Cedro, Ceará.
O dinheiro público (cinco mil reais cada), os resíduos, a decepção das famílias, tudo faz parte do lixo despejado pelo governo federal no semi-árido. Quem será responsabilizado?
Antes se dizia que no Brasil não há memória. Mas, hoje, cada celular é uma câmara fotográfica e a rede de internet põe no mundo o que se quer. Portanto, a vigilância será permanente.
É verdade que o governo recuou e se comprometeu a refazer o contrato com a ASA para continuar a convivência com o semi-árido da sociedade civil. Recuou também de 300 mil cisternas de plástico para 60 mil.
Mesmo assim, diante do que salta aos olhos, ainda vai despejar 60 mil peças de lixo plástico na cabeça dos nordestinos.
Merecemos mais respeito.


Roberto Malvezzi (Gogó) é assessor da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Postado Por: http://www.correiocidadania.com.br

domingo, 18 de março de 2012

Ato Público diz “Não à Violência contra a Mulher” em Itapipoca

As atividades do Dia Internacional da Mulher no território Vales do Curu e Aracatiaçu ainda seguiram pela manhã do dia 9 de março. A partir das 7 horas, mulheres dos 18 municípios começaram a se concentrar na Praça da Igreja Matriz de Itapipoca para seguir em caminhada num Ato Público que teve como principal temática “DIGA NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER“. O tema foi escolhido num momento em que os movimentos feministas a nível nacional travam essa discussão, que também é uma realidade do território.
Salete Pinto, agricultora e assentada do Assentamento Maceió e militante do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR-NE), diz que esse é um dos temas mais necessários no momento, pois, por mais que se tenha trabalhado, a violência não vem diminuindo. Ela reitera com a necessidade de se reivindicar a Delegacia da Mulher, uma vez que as mulheres do território também não têm onde fazerem suas denúncias.
O CETRA também está nessa luta. Além da questão da igualdade de gênero ser um dos temas sempre trabalhados ao longo dos 30 anos da instituição, Eliane Rocha, que atualmente coordena os dois projetos de mulheres em execução no território, conta que várias mulheres com as quais os projetos trabalham têm histórico de violência. “São várias histórias e isso chama atenção no trabalho e nos chama também à responsabilidade de estar fazendo algo para essas mulheres, principalmente na questão da auto-estima”, explica Eliane.
Suzilene Ribeiro explica que a igualdade de gênero e uma luta das mulheres rurais, indígenas, quilombolas, enfim, do campo e da floresta. “Queremos dar visibilidade também que tem pessoas que se importam com essas mulheres, especialmente com a violência que elas sofrem e que a cada dia aumenta”, afirma a coordenadora regional de mulheres da Federação dos Trabalhadores/as da Agricultura do Estado do Ceará (FETRAECE). Ela ainda acrescenta que a participação das mulheres nos espaço políticos vem aumentando, pois quando elas vêem que tem gente tocando essa luta, se sentem mais preparadas e à vontade para ir também construir.
Quem também tem muito acordo é Adriana Soares, responsável pela pasta de gênero do Sindicato dos Servidores Públicos de Itapipoca (SINDSEP). Ela lembra que o próprio sindicato foi formado por mulheres e hoje tem uma maioria de mulheres. Além disso, explica, elas estão lutando pela paridade dentro das centrais: “não queremos o local dos outros, queremos o nosso”.
E como os povos do semiárido são vários, as mulheres também são vítimas de diferentes violências. Para Erbene Rosa, liderança Tremembé da comunidade São José e Buriti, no caso das mulheres indígenas, a violência se junta ao preconceito étnico. Ela conta que há casos de jovens mulheres agredidas só pelo fato de serem indígenas e que essas mulheres sofrem mais violência fora de casa, pois, apesar do reconhecimento da terra, o povo ainda não é valorizado. Ao falar sobre a situação na comunidade, a conversa é um pouco diferente: “para nossa glória, as principais lideranças são mulheres e nós guiamos os homens – eles não saem, ficam mais na agricultura”. Ainda assim, não é o ideal, existem casos de agressão na comunidade e algumas mulheres ainda não se sentem a vontade para participar.
Após percorrer algumas ruas de Itapipoca, as mais de 500 mulheres se concentraram na AABB, aonde a atividade foi finalizada com uma palestra sobre violência contra a mulher com a participação de Elisabeth Ferreira, do Fórum Cearense de Mulheres. Embora a violência esteja em todos os lugares, ela explica que as mulheres rurais têm mais dificuldade de denunciar e um desses fatores é a ausência de equipamentos. “Além disso, como as casas são mais afastadas, as pessoas não ficam sabendo e como têm menos organizações sociais preocupadas se cria um contexto de aparente não-violência”. Beth acrescenta a questão da propriedade, que geralmente são dos homens, o que dá às mulheres mais dificuldade de ter autonomia para romper com a situação de violência. Ainda sobre as dificuldades, ela aponta o machismo entranhado nas próprias mulheres, incentivado por estruturas sociais como a família e a religião, que atua na manutenção da violência e da submissão feminina.
Existem, porém, lugares onde essa estrutura já está sendo rompida. A Rede de Agricultores/as Agroecológicos/as do território é um exemplo. Embora a coordenadora da Rede, Maria José Alves (Zeza), diga que a organização ainda tem que dar mais peso à questão da mulher, ela acrescenta que as agricultoras estão se destacando, saindo, produzindo, participando da feira, “os maridos é que ajudam”. Isso é importante na conquista dessa autonomia citada pela Beth, pois, como explica Zeza, “ao produzir renda, as mulheres melhoram sua condição financeira e vão ficando mais independentes, se alguém se separar do marido tem como se manter. E a educação em casa, com os filhos, também vai mudando”.
O processo é lento e as mudanças se dão aos poucos, mas talvez os filhos dessas mulheres guerreiras de hoje já estejam atuando numa sociedade com menos desigualdade de gênero e mais justiça social.
Se faça justiça as Palavras de Nazaré Flor: “Essa luta não é fácil, mas tem que acontecer. A mulher organizada tem que chegar ao poder”.

Fonte: www.cetra.org.br

Do Blog: O STTR de Itapajé apóia esta luta e em prova disso esteve presente neste evento e levou um grupo com 29 pessoas, sendo 23 mulheres e 06 homens, mostrando que os homens do movimento sindical também dizem NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.