quinta-feira, 29 de março de 2012

1º Encontro Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do municipio de Itapajé, realizará na próxima sexta-feira, 30 de março, o 1º Encontro Municipal de Mulheres Trabalhadoras do STTR. O evento acontecerá na sede do sindicato, situada á Rua José Pinto Cavalcante, 327, bairro de Fátima, com inicio as 08:00. 

E Você é Nosso Convidado(a)!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Assalariados e Assalariadas Rurais pressionam MTE

 Assalariados/as Rurais
Durante toda a manhã desta terça-feira (20 de março), cerca de 5 mil assalariados e assalariadas rurais de todo o país fizeram uma forte ação em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A abertura política contou com a presença da diretoria da CONTAG, das federações e sindicatos, além de representantes da União Internacional dos Trabalhadores na Agricultura e Alimentação (Uita), do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais (Sinait) e de parlamentares.  
Todas as lideranças pressionaram o MTE a garantir políticas públicas aos assalariados e assalariadas rurais, mesmo os contratados por tempo determinado, como o seguro-desemprego, PIS e jornada de 40 horas semanais. "Também reivindicamos a agilidade na concessão dos registros sindicais, a qualificação para 400 mil assalariados e assalariadas rurais e a limitação do trabalho em atividades rurais extenuantes e desgastantes", completa o secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais, Antonio Lucas.
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, saudou as delegações de trabalhadores de todo o país e elogiou a realização da primeira mobilização nacional específica desse público, que está perdendo o emprego para a mecanização no campo. "Somente no setor sucroalcooleiro, mais de 80 mil postos de trabalho foram extintos entre 2007 e 2010", divulga o sindicalista.
Os dirigente da confederação e das federações também alertaram ao grupo presente e aos veículos de comunicação o alto índice de informalidade nas relações de trabalho no campo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009, dos 4,8 milhões de trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados no Brasil, 64,9% encontram-se em situação informal. "Nesses casos, o trabalhador e a trabalhadora informais não têm direito a aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, férias, seguro-desemprego, dentre outros direitos, além de serem expostos, em muitas situações, a trabalho análogo ao de escravo", denuncia Lucas.  


Fonte: Imprensa CONTAG
Postado Por: www.fetraece.org.br

Cisternas de plástico derretem ao sol

As imagens, divulgadas pela ASACOM (Assessoria de Comunicação da ASA), são impressionantes. As cisternas de plástico, para as quais o governo garantiu duração de 15 anos, não resistiram três meses sob o sol e as chuvas do sertão, particularmente em Cedro, Ceará.
O dinheiro público (cinco mil reais cada), os resíduos, a decepção das famílias, tudo faz parte do lixo despejado pelo governo federal no semi-árido. Quem será responsabilizado?
Antes se dizia que no Brasil não há memória. Mas, hoje, cada celular é uma câmara fotográfica e a rede de internet põe no mundo o que se quer. Portanto, a vigilância será permanente.
É verdade que o governo recuou e se comprometeu a refazer o contrato com a ASA para continuar a convivência com o semi-árido da sociedade civil. Recuou também de 300 mil cisternas de plástico para 60 mil.
Mesmo assim, diante do que salta aos olhos, ainda vai despejar 60 mil peças de lixo plástico na cabeça dos nordestinos.
Merecemos mais respeito.


Roberto Malvezzi (Gogó) é assessor da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Postado Por: http://www.correiocidadania.com.br

domingo, 18 de março de 2012

Ato Público diz “Não à Violência contra a Mulher” em Itapipoca

As atividades do Dia Internacional da Mulher no território Vales do Curu e Aracatiaçu ainda seguiram pela manhã do dia 9 de março. A partir das 7 horas, mulheres dos 18 municípios começaram a se concentrar na Praça da Igreja Matriz de Itapipoca para seguir em caminhada num Ato Público que teve como principal temática “DIGA NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER“. O tema foi escolhido num momento em que os movimentos feministas a nível nacional travam essa discussão, que também é uma realidade do território.
Salete Pinto, agricultora e assentada do Assentamento Maceió e militante do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR-NE), diz que esse é um dos temas mais necessários no momento, pois, por mais que se tenha trabalhado, a violência não vem diminuindo. Ela reitera com a necessidade de se reivindicar a Delegacia da Mulher, uma vez que as mulheres do território também não têm onde fazerem suas denúncias.
O CETRA também está nessa luta. Além da questão da igualdade de gênero ser um dos temas sempre trabalhados ao longo dos 30 anos da instituição, Eliane Rocha, que atualmente coordena os dois projetos de mulheres em execução no território, conta que várias mulheres com as quais os projetos trabalham têm histórico de violência. “São várias histórias e isso chama atenção no trabalho e nos chama também à responsabilidade de estar fazendo algo para essas mulheres, principalmente na questão da auto-estima”, explica Eliane.
Suzilene Ribeiro explica que a igualdade de gênero e uma luta das mulheres rurais, indígenas, quilombolas, enfim, do campo e da floresta. “Queremos dar visibilidade também que tem pessoas que se importam com essas mulheres, especialmente com a violência que elas sofrem e que a cada dia aumenta”, afirma a coordenadora regional de mulheres da Federação dos Trabalhadores/as da Agricultura do Estado do Ceará (FETRAECE). Ela ainda acrescenta que a participação das mulheres nos espaço políticos vem aumentando, pois quando elas vêem que tem gente tocando essa luta, se sentem mais preparadas e à vontade para ir também construir.
Quem também tem muito acordo é Adriana Soares, responsável pela pasta de gênero do Sindicato dos Servidores Públicos de Itapipoca (SINDSEP). Ela lembra que o próprio sindicato foi formado por mulheres e hoje tem uma maioria de mulheres. Além disso, explica, elas estão lutando pela paridade dentro das centrais: “não queremos o local dos outros, queremos o nosso”.
E como os povos do semiárido são vários, as mulheres também são vítimas de diferentes violências. Para Erbene Rosa, liderança Tremembé da comunidade São José e Buriti, no caso das mulheres indígenas, a violência se junta ao preconceito étnico. Ela conta que há casos de jovens mulheres agredidas só pelo fato de serem indígenas e que essas mulheres sofrem mais violência fora de casa, pois, apesar do reconhecimento da terra, o povo ainda não é valorizado. Ao falar sobre a situação na comunidade, a conversa é um pouco diferente: “para nossa glória, as principais lideranças são mulheres e nós guiamos os homens – eles não saem, ficam mais na agricultura”. Ainda assim, não é o ideal, existem casos de agressão na comunidade e algumas mulheres ainda não se sentem a vontade para participar.
Após percorrer algumas ruas de Itapipoca, as mais de 500 mulheres se concentraram na AABB, aonde a atividade foi finalizada com uma palestra sobre violência contra a mulher com a participação de Elisabeth Ferreira, do Fórum Cearense de Mulheres. Embora a violência esteja em todos os lugares, ela explica que as mulheres rurais têm mais dificuldade de denunciar e um desses fatores é a ausência de equipamentos. “Além disso, como as casas são mais afastadas, as pessoas não ficam sabendo e como têm menos organizações sociais preocupadas se cria um contexto de aparente não-violência”. Beth acrescenta a questão da propriedade, que geralmente são dos homens, o que dá às mulheres mais dificuldade de ter autonomia para romper com a situação de violência. Ainda sobre as dificuldades, ela aponta o machismo entranhado nas próprias mulheres, incentivado por estruturas sociais como a família e a religião, que atua na manutenção da violência e da submissão feminina.
Existem, porém, lugares onde essa estrutura já está sendo rompida. A Rede de Agricultores/as Agroecológicos/as do território é um exemplo. Embora a coordenadora da Rede, Maria José Alves (Zeza), diga que a organização ainda tem que dar mais peso à questão da mulher, ela acrescenta que as agricultoras estão se destacando, saindo, produzindo, participando da feira, “os maridos é que ajudam”. Isso é importante na conquista dessa autonomia citada pela Beth, pois, como explica Zeza, “ao produzir renda, as mulheres melhoram sua condição financeira e vão ficando mais independentes, se alguém se separar do marido tem como se manter. E a educação em casa, com os filhos, também vai mudando”.
O processo é lento e as mudanças se dão aos poucos, mas talvez os filhos dessas mulheres guerreiras de hoje já estejam atuando numa sociedade com menos desigualdade de gênero e mais justiça social.
Se faça justiça as Palavras de Nazaré Flor: “Essa luta não é fácil, mas tem que acontecer. A mulher organizada tem que chegar ao poder”.

Fonte: www.cetra.org.br

Do Blog: O STTR de Itapajé apóia esta luta e em prova disso esteve presente neste evento e levou um grupo com 29 pessoas, sendo 23 mulheres e 06 homens, mostrando que os homens do movimento sindical também dizem NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.


 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia da Mulher e frente parlamentar são comemorados em sessão solene


Dona Francisca Alves é homenageada na AL CE
 
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher foi lançada na tarde desta segunda-feira (05/03), durante sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A deputada Rachel Marques (PT), propôs a homenagem, que foi subscrita por outros parlamentares. Rachel também apresentou o requerimento que solicita a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Mulher e a criação de uma Procuradoria da Mulher no âmbito da Assembleia Legislativa, as solicitações foram atendidas e na solenidade foi Lançada a Frente Parlamentar.
Durante a sessão, foram homenageadas 24 pessoas de papel relevante na luta pelos direitos das mulheres. Dentre elas, a deputada federal Gorete Pereira (PR), a ex-prefeita de Fortaleza Maria Luiza Fontenele; a procuradora geral de justiça Socorro França; a presidente da Associação de Mulheres do Legislativo, Norma Soares; a ex-vereadora de Itapajé, Francisca Alves Sales; a coordenadora de Mulheres da Prefeitura de Fortaleza, Raquel Viana; a escritora Ana Miranda, e a diretora do Museu Dom José, em Sobral, Glória Girão.
Também participaram da sessão o prefeito de Crateús, Carlos Felipe; o vice-prefeito de Itapajé, Jonairton Alves, as coordenadoras de Políticas Públicas para a Mulher do Estado, Mônica Barroso, e da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Raquel Viana, e vereadores de vários municípios dentre eles Josifran Alves, a Secretaria de Agricultura de Itapajé Raimunda Alves.
 




Mensagem às Mulheres Trabalhadoras Rurais

A vocês companheiras Trabalhadoras Rurais queremos prestar esta homenagem pelo o Dia Internacional da Mulher, que não se resume em um dia, mas em todos os dias do ano. E neste março Lilás queremos abraçar a vocês mais forte.

 Mulheres Trabalhadoras Rurais, lutadoras e guerreiras, que age com o pulso forte de uma gigante, e ao mesmo tempo com a doçura de uma criança.
Incansável defensora do que é justo e correto, possui um coração maior do que você mesma.
Zelosa e verdadeira no seu jeito de tratar as pessoas, percebe-se em seu olhar e em suas atitudes o quanto você é confiável e extremamente fiel aos seus princípios.
Você,  naturalmente consegue encantar a todos e todas com a sua personalidade, forte, simples, única e sempre com uma sensatez admirável.
Você é apaixonada pela vida, por seus amigos e amigas e por sua família, pela terra, pela água, pela agroecologia.  Possui a capacidade louvável de abrir mão de si pelo bem de outras pessoas.
Mulher Trabalhadora Rural você traz no rosto a marca inconfundível da vida, junto com um sorriso lindíssimo e iluminado, que contagia as nossas almas e traz paz aos  corações e ao mundo.
Através das suas atitudes e exemplos, ajuda a melhorar a vida de muitas pessoas, inclusive dar inspiração aos poetas e poetisas, compositores(as), que escreve versos em músicas.
Lembrar do teu semblante e da tua essência é um exercício maravilhoso!!! É como poder contemplar a beleza encantadora de um anjo do céu.
Mulher Trabalhadora Rural você Possui um encanto mágico, que dar esperança ao mundo de transformação. Você é inteligente, cautelosa, dedicada, uma ótima profissional, e que possui uma dignidade inabalável, que a caracteriza como responsável e competente.
Diante de tantos atributos presentes na mulher, DEUS usou sua sabedoria quando criou a Mulher e em sua diversidade deu inteligência para elas seguirem caminhos que as façam felizes e presenteou a humanidade com a presença delas no mundo.
Acredite sempre em você Mulher Trabalhadora Rural e de todas as outras categorias, Vocês são maravilhosas, possui um espírito iluminado e uma essência muito especial. Vamos continuar a luta para que o universo e a sociedade perceba a luta e abra cada dia mais espaço para o mundo de Felicidade e Paz.

Presidente: Josifran Alves
Sec. Geral: Alcides Pinto
Sec. Finanças: José Pascoal
Sec. de Formação Popular: Antonio Soares
Sec. de Políticas Agrícolas Agrarias e Meio Ambiente: Francisca Alves 
Sec. de Politicas Sociais: Raimundo Brandão
Sec. de Mulheres: Miriam
Sec. Juventude: Marta
CONSELHO FISCAL
Gerardo Tabosa
João Paulo
Luis de Brito

Assembléias Gerais Ordinárias

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapajé realizou no dia 04 de Março em sua sede duas Assembléias Gerais Ordinárias. Uma teve a aprovação da Prestação de Contas do exercício de 2011, e a outra logo em seguida teve a aprovação da previsão orçamentária para o ano de 2012.   




Regional

 O STTR de Itapajé participou da Reunião da Regional na cidade de Itapipoca no ultimo dia 02 de Março de 2012. A Reunião foi realizada na sede da regional e contou com a participação de quase todos os STTRS da região. Os presentes puderam contar ainda com a presença do presidente da FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS NA AGRICULTURA DO ESTADO DO CEARÁ “FETRAECE” Moisés Braz.